O MENINO QUE VENCEU ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO
Numa cidade pobrezinha
Morava o menino João.
Filho de um casal feliz ,
Pra ele não faltava atenção
Mas João queria mesmo,
Ter uma boa educação.
Quando ele via as crianças
Pra escola indo estudar,
Ele ficava tristonho,
Sempre de longe a olhar.
E seu pai logo o chamava,
Para irem trabalhar.
Com um pedaço de carvão
João vivia a rabiscar.
Desenhava o que na mente,
Ele se punha a sonhar.
Um menino sempre sentado,
Numa cadeira a estudar.
Ao caminho do roçado
João achou um folheto.
Escondeu com muito medo,
Como se fosse um segredo.
Pra o pra o pai não desconfiar,
Guardo dizendo se um brinquedo.
Ele num canto escondido,
começou a folhear.
Passando o dedo nas letras,
Mais não sabia falar.
E continuava pensando,
sempre querendo estudar.
O pai de João morreu
Ele ficou desolado.
Logo cedo pegou a enxada
A caminho do roçado.
Encontrou um cidadão,
Que lhe disse compassado,
Você deseja estudar.
Esse mundo adandonar
Tornar-se alfabetizado.
Porém naquele momento
João viu o céu se abrir,
Uma nuvem bem escura
Como se fosse sumir
Necessitava trabalhar.
E pretendia assumir
O lugar do velho pai,
Que não mais vivia ali.
Mas a noite João
Foi até a vizinhança,
Chegando lá encontrou
A professora e as crianças,
Estudando num salão,
Foi grande admiração.
Olhando com convicção
Sentiu muita segurança.
Ao terminar a aula
Ele logo se apressou
Foi falar com a professora,
Dizendo hoje eu estou.
Aqui par aprender
Ler um pouco e escrever,
Desenhar e perceber.
Que ainda sou criança,
E também aproveitar,
um pouco da minha infância.
Que vivo sempre a sonhar.
Dona Marta com carinho
Deu um sorriso pra João,
Lhe falou com muita estima,
Da sua convição
De ensinar o menino .
Para que o seu destino,
Se tornasse esperança,
De um futuro melhor,
Que não houve tanta mudança.
João freqüentou a escola
E causou admiração
Aprendeu a escrever
E não lia por obrigação
E quando Marta perguntava
Quem queria dar a lição,
O menino era o primeiro
A levantar sua mão.
Gêneros e tipos textuais,
João não se atrapalhava,
Desenhava sem olhar,
Tudo que ele desejava,
Era da sala o primeiro
Que alição terminava.
Se passava os anos
João sempre estudava,
E na universidade,
Ele já se encontrava.
Um dia quando ele soube
Que Dona Marta ali estava,
ele correu ao seu encontro
E com muita admiração
A senhora abraçava,
João convidou Dona Marta
Para ser sua madrinha
Porque nunca esqueceu,
Aquela doce velhinha,
Que como sua professora
Outra ali não tinha.
Dona Marta com supresa
Olhou para João,
E sua mão enrugada,
Mostou muita gratidão,
Aquele minemo que um dia,
Ofereceu-lhe educação.
João no seu desafio.
Não parou de estudar,
E tornou-se um grande médico
O melhor do seu lugar.
E ao sasber um certo dia
Que Dona marta se enternou,
Mas não tinha dinheiro,
Para o hospital pagar.
João olhando as fichas,
Trator logo de lidar,
O melhor atendimento,
Que pudesse lhe curar,
Como também o melhor quarto
Que tinha aquele lugar.
E em reconhecimento,
Pelo que Marta lhe fez,
Pagou todas as despesas,
E assinou com altivez,
Mandou-lhe um buquê de flores
Demonstrando ser freguês,
Dizendo eu sou o João
Aquele que a senhora
Sem limite e sem demora
De eu-me boa educação.
Aceite como pagamento
Por tudo que me fizeste
Seio que ainda isso é pouco
A senhora muito merece.
Minha eterna gratidão,
Porque em vez da enxada
Que pesava em minha mão,
Hoje eu tenho a caneta,
Que me permite ampliação
Cada vez mais o saber
Toma outra direção
Gorete Souza
Nenhum comentário:
Postar um comentário