terça-feira, 1 de dezembro de 2009

TEXTO POÉTICO

       
      O MENINO QUE VENCEU ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO


 Numa cidade pobrezinha
 Morava o menino João.
 Filho de um casal feliz ,
 Pra ele não faltava atenção 
 Mas João queria mesmo,
 Ter uma boa educação.


 Quando ele via as crianças
 Pra escola indo estudar,
 Ele  ficava tristonho, 
 Sempre de longe a olhar.
 E seu pai logo o chamava,
Para irem trabalhar.


 Com um pedaço de carvão 
 João vivia a rabiscar.
Desenhava o que na mente,
 Ele se punha a sonhar.
Um menino sempre sentado,
Numa cadeira a estudar.


Ao caminho do roçado 
João achou um folheto.
Escondeu com muito medo,
Como se fosse um segredo.
Pra o pra o pai não desconfiar,
Guardo dizendo se um brinquedo.


Ele num canto escondido,
começou a folhear.
Passando o dedo nas letras,
Mais não sabia falar.
E continuava pensando,
sempre querendo estudar.


O pai de João morreu
Ele ficou desolado.
Logo cedo pegou a enxada 
A caminho do roçado.
Encontrou um cidadão,
Que lhe disse compassado,
Você deseja estudar.
Esse mundo adandonar 
Tornar-se alfabetizado.


Porém naquele momento 
João viu o céu se abrir,
Uma nuvem bem escura 
Como se fosse sumir 
Necessitava trabalhar.
E pretendia assumir

O lugar do velho pai, 
Que não mais vivia ali.



Mas a noite João 
Foi até a vizinhança,
Chegando lá encontrou 
A professora e as crianças,
Estudando num salão,
Foi grande  admiração.
Olhando com convicção 
Sentiu muita segurança.


Ao terminar a aula
Ele logo se apressou
Foi falar com a professora,
Dizendo hoje eu estou.
Aqui par aprender 
Ler um pouco e escrever,
Desenhar e perceber.
Que ainda sou criança,
E também aproveitar,
um pouco da minha infância.
Que vivo sempre a sonhar.


Dona Marta com carinho 
Deu um sorriso pra João,
Lhe falou com muita estima,
Da sua convição 
De ensinar o menino .
Para que o seu destino,
Se tornasse esperança,
De um futuro melhor,
Que não houve tanta mudança.


João freqüentou a escola
E causou admiração 
Aprendeu a escrever

E não lia por obrigação 
E quando Marta perguntava 

Quem queria dar a lição,
O menino era o primeiro
A levantar sua mão.


Gêneros e tipos textuais,
João não se atrapalhava,
Desenhava sem olhar,
Tudo que ele desejava,
Era da sala o primeiro 
Que alição terminava.


Se passava os anos 
João sempre estudava,
E na universidade,
Ele já se encontrava.
Um dia quando ele soube 
Que Dona Marta ali estava,
ele correu ao seu encontro
 E com muita admiração
A senhora abraçava,


João convidou Dona Marta 
Para ser sua madrinha
Porque nunca esqueceu,
Aquela doce velhinha,
Que como sua professora 
Outra ali não tinha.


Dona Marta com supresa
Olhou para João,
E sua mão enrugada,
Mostou muita gratidão,
Aquele minemo que um dia,
Ofereceu-lhe educação.


João no seu desafio.
Não parou  de estudar,
E tornou-se um grande  médico
O melhor do seu lugar.
E ao sasber um certo dia 
Que Dona marta se enternou,
Mas não tinha dinheiro,
Para o hospital pagar.


João olhando as fichas,
Trator logo de lidar,
O melhor atendimento,
Que pudesse lhe curar,
Como também o melhor quarto
Que tinha aquele lugar.


E em reconhecimento,
Pelo que Marta lhe fez,
Pagou todas as despesas,
E assinou com altivez,
Mandou-lhe um buquê de flores
Demonstrando ser freguês,
Dizendo eu sou o João 
Aquele que a senhora 
Sem limite e sem demora 
De eu-me boa educação.


 Aceite como pagamento 
Por tudo que me fizeste 
Seio que ainda isso é pouco 
A senhora muito merece.
Minha eterna gratidão,
Porque em vez da enxada 
Que pesava em minha mão,
Hoje eu tenho a caneta,
Que me permite ampliação
Cada vez mais o saber 
Toma outra direção


           Gorete Souza


   




      

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